
EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA E NÍVEL DE DEPENDÊNCIA DE NICOTINA EM TABAGISTAS?
Author(s) -
Emanuel Hitalo de Araújo Novaes,
Gabriela Lago Rosier,
Marina Lemos Carvalho Silva,
Maristela Rodrigues Sestelo,
Luciana Bilitário Macêdo,
Aquiles Assunção Camelier,
Cristiane Maria Carvalho Costa Dias
Publication year - 2016
Publication title -
revista de pesquisa em fisioterapia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-2704
DOI - 10.17267/2238-2704rpf.v6i3.999
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
Introdução: A dependência de nicotina predispõe a doenças, incapacidade funcional e alta morbimortalidade, resultando em impacto na qualidade de vida (QV) da população em geral. A QV é um tema importante e a constatação de sua associação com o nível de dependência de nicotina pode ser um caminho para sensibilizar os dependentes dessa substância a interromperem o consumo. Objetivo: correlacionar a qualidade de vida e o nível de dependência de nicotina em tabagistas. Materiais e Métodos: Estudo transversal, constituído por tabagistas admitidos no programa “Deixando de Fumar Sem Mistérios” EBMSP/ Unidade Brotas, ambos os sexos e idade≥18 anos. Excluídos tabagistas com dificuldade de compreensão dos questionários. Aplicados questionários validados: Tolerância de Fagerstrom e Whoqol-Bref. Resultados: As características sociodemográficas e clinicas dos 64 participantes estudados demonstraram predomínio do sexo feminino 48 (75%), idade média de 53,84±10,0anos, grau de escolaridade equivalente à 31(48,4%) com ensino médio e dois (3,1%) analfabetos. Em relação ao número de maços de cigarros consumidos por ano, a mediana de 34,37(21-49) maços/ano. E mediana igual a 2,0(2,0-4,0) na classificação da dependência de nicotina segundo a escala de Fagerstrom, traduzindo em uma baixa dependência. Na análise inferencial dos domínios do Whoqol-Bref e nível de dependência de nicotina revelou no domínio físico valor de p=0,10, psicológico p=0,79, social p=0,16, ambiental p=0,43, QV total p=0,14. Conclusão: O presente estudo não evidenciou uma correlação significativa da QV e o nível de dependência de nicotina, bem como da carga tabágica.