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ALTERAÇÕES LOMBO-PÉLVICAS PROVENIENTES DO USO DE SALTO ALTO
Author(s) -
Tamiles Melo Santos,
Luciana Oliveira,
Naiane Araújo Patrício,
Abrahão Fontes Baptista,
Selena Márcia Dubois Mendes,
João Amaro Coelho-Neto,
Kátia Nunes Sá
Publication year - 2015
Publication title -
revista de pesquisa em fisioterapia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-2704
DOI - 10.17267/2238-2704rpf.v1i1.77
Subject(s) - humanities , physics , medicine , art
Introdução: O salto alto vem sendo muito utilizado na sociedade contemporânea, sendo considerado símbolo de superioridade e elegância. Entretanto, a escolha inadequada de calçados pode provocar alterações posturais e estar na gênese de desordens musculoesquléticas. Controvérsias na literatura sobre as alterações biomecânicas da pelve dificultam a prevenção e tratamento de desvios posturais associados ao uso do salto alto. Objetivo: Analisar as alterações lombo-pélvicas com o uso de salto alto, considerando diferentes alturas e modelos. Métodos: Estudo observacional, de corte transversal onde se realizou uma análise postural estática na vista lateral direita das voluntárias nas situações: descalça, calçada com salto baixo (1 cm), calçada com salto médio (5 cm, tipo plataforma e fino) e calçadas salto alto (9 cm, tipo plataforma e fino). Foram aferidos os ângulos da lordose lombar, da inclinação pélvica e da flexão do quadril. Análises de associação entre as variáveis foram realizadas para avaliar a relação do salto com alterações, através do qui-quadrado conforme a adequação. Resultados: A amostra não probabilística formada por 20 voluntárias acadêmicas do curso de  fisioterapia possuía idade média de 20, 6 (+ 2, 644), 100% fazia uso de salto e 75% referiram dor. Com relação às variações angulares, verificou-se diminuição da inclinação pélvica seguida de uma retificação da lordose lombar principalmente no salto tipo plataforma. Conclusão: Calçados de salto promovem alterações angulares especialmente na pelve e, embora não sejam momentaneamente significativas, podem gerar repercussões biomecânicas adaptativas nos sistema musculoesqulético a longo prazo.

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