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Capacidade funcional e fragilidade de idosos com sequela de tuberculose pulmonar
Author(s) -
Bruna D’ Paula Souza da Costa,
Luzielma Macêdo Glória,
Cleonardo Augusto da Silva,
Denise da Silva Pinto,
Edilene do Socorro Nascimento Falcão Sarges,
Rodolfo Gomes do Nascimento
Publication year - 2021
Publication title -
revista de pesquisa em fisioterapia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-2704
DOI - 10.17267/2238-2704rpf.v11i1.3404
Subject(s) - medicine
INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma doença de caráter infectocontagiosa, de evolução crônica, causada pela Mycobacterium tuberculosis, Uma vez considerada como doença crônica entre idosos por poder gerar sequelas e resultar em comprometimento da capacidade pulmonar, e desta forma contribuir para um quadro clínico de pior prognóstico é essencial estudar a relação da TB com a síndrome da fragilidade e a capacidade funcional em idosos. OBJETIVO: Analisar a capacidade funcional de idosos com seqüela de TB Pulmonar e investigar a ocorrência de fragilidade nesta população. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal com método quantitativo-correlacional, realizado no período de agosto a novembro de 2017, no ambulatório de fisioterapia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém/PA. Avaliou-se a fragilidade pelo instrumento Tilburg Frailty Indicator (TFI) e a capacidade funcional pelo “Teste de AVD-Glittre” (TGlittre). Utilizou-se a “correlação de Spearman” entre TFI e TGlittre. Adotou-se p-valor?0,05. RESULTADOS: Avaliaram-se 24 idosos com diagnóstico clínico de TB Pulmonar, apresentando alterações e/ou sequelas pulmonares. A média de idade foi de 68,37 +6,01anos, 66,7% era do sexo feminino. A presença de fragilidade foi de 70,5% (IC95% 48,9-87,4), com predomínio feminino (82,4%). A média do tempo no TGlittre foi de 5,77+1,71 minutos. Houve correlação moderada positiva entre TFI e TGlittre (p=0.42, p= 0.03). CONCLUSÃO: Este estudo identificou a fragilidade e comprometimento funcional em idosos com sequela de TB pulmonar, com prevalência alta de fragilidade se comparada aos outros estudos brasileiros com a população idosa, além de apresenta correlação moderada positiva entre a capacidade funcional e fragilidade, mostrando que essa população merece atenção especial nos programas de reabilitação para a manutenção ou recuperação funcional.

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