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Resgatar a participação: para uma crítica sobre o lado oculto do conceito
Author(s) -
Nico Carpentier,
Ana G. S. Duarte Melo,
Fábio Fonseca Ribeiro
Publication year - 2019
Publication title -
comunicação e sociedade
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.145
H-Index - 2
eISSN - 2183-3575
pISSN - 1645-2089
DOI - 10.17231/comsoc.36(2019).2341
Subject(s) - humanities , sociology , political science , philosophy
Este artigo regressa a uma teorização aprofundada sobre o conceito de participação, com o objetivo de refletir sobre a natureza da participação e demonstrar alguns dos problemas inerentes às publicações que distinguem entre formas de participação claras e escuras. O ponto de partida do artigo é uma discussão sobre três limites inscritos no conceito de participação. O primeiro limite leva-nos a uma discussão antiga sobre a natureza da participação, o foco no poder e o que é incluído e excluído nestas definições. O segundo limite do conceito de participação tem como tema uma série de distinções, nomeadamente aquelas entre participação, a sua condição de possibilidade (acesso e interação) e os seus resultados. O terceiro limite que (potencialmente) estrutura a participação é da imposição da cultura democrática. Em resposta a estes debates, o artigo apresenta uma abordagem mais positiva, focada no que foi ignorado por muito tempo, a saber, as razões pelas quais a participação é importante. Aqui, o artigo fornece uma reflexão estrutural sobre as contribuições para este número da revista e constrói um modelo teórico que consiste em associar estas três lógicas, a saber, uma lógica social, política e fantasmagórica, permitindo entender melhor as razões pelas quais a participação é importante.

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