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Conhecimentos sobre planeamento familiar em estudantes do ensino superior
Author(s) -
Paula Nelas,
Emília Coutinho,
Cláudia Chaves,
Odete Amaral,
Carla Cruz
Publication year - 2018
Publication title -
infad
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2603-5987
pISSN - 0214-9877
DOI - 10.17060/ijodaep.2018.n1.v2.1209
Subject(s) - humanities , psychology , art
Enquadramento: O planeamento familiar promove atividades que asseguram a saúde sexual e reprodutiva, garantindo informação promotora de uma vivência da sexualidade segura e saudável. Objetivos: Determinar se as variáveis sociodemográficas, afetivas e sexuais influenciam os conhecimentos sobre planeamento familiar em estudantes do ensino superior. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, com uma amostra de 199 estudantes do ensino superior, com uma média de idades de 20,89 anos (dp=±2,01 anos), maioritariamente do sexo feminino (76,4%). O instrumento de colheita de dados foi o questionário que permitiu fazer a caracterização sociodemográfica, afetiva e sexual. Foi ainda incluída a Escala de Conhecimentos sobre Planeamento Familiar (Nelas, Silva, Ferreira, Duarte & Chaves, 2010). Foram assegurados os procedimentos éticos. Os dados foram tratados com o programa SPSS ( S t a tis tic al P a c k a g e f o r t h e S o cial S cie n c e s ) versão 24 para Windows. Resultados: Mais de metade (86,9%) iniciou a vida sexual. A maioria que a iniciou (78,6%) reporta aos 16-20 anos. A maioria (61,8%) não tem relação de namoro na atualidade, não tem relações sexuais no atual namoro 60,3%. Usam contraceção 90,5%. A maioria (95,0%) utilizaria preservativo em relações ocasionais. Não vigiam a saúde sexual e reprodutiva 55,8% dos participantes e o enfermeiro esclarece dúvidas sobre saúde sexual e reprodutiva a 75,4% da amostra. Nunca realizou citologia cervical 63,1% das participantes. 56,8% não têm conhecimento sobre o planeamento familiar. As raparigas revelam mais conhecimento sobre planeamento familiar (p=0,034). O rendimento mensal do agregado familiar tem relevância estatística, sendo os estudantes com maior rendimento que manifestam mais conhecimento (p=0,047). Os estudantes da área da saúde possuem mais conhecimento (p=0,001). Das variáveis afetivas e sexuais, apenas a vida sexual teve significância estatística, sendo os que ainda não iniciaram a ter mais conhecimento (p=0,014). Conclusão:Existe necessidade de intervenções promotoras da saúde sexual e reprodutiva, objetivando uma vivência da sexualidade saudável.

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