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Futuros presentes: a ficção distópica como reflexo do cotidiano
Author(s) -
Juliana Souza,
Fernanda Angelo Costantino,
Emmanoel Ferreira
Publication year - 2018
Publication title -
rizoma
Language(s) - Spanish
Resource type - Journals
ISSN - 2318-406X
DOI - 10.17058/rzm.v6i1.9791
Subject(s) - dystopia , narrative , humanities , art , everyday life , aesthetics , literature , philosophy , epistemology
Resumo: O artigo apresenta a distopia enquanto gênero literário como reflexo do cotidiano, em narrativas que, em um primeiro momento, abordam um futuro imaginado. Nas distopias, esse futuro é encarado sempre como pior que o presente, porém, o que esse trabalho busca tencionar é o quanto tais narrativas já apresentam uma descrença com o próprio cotidiano do momento presente de escrita e apresentação da obra. Para tal, buscamos em um primeiro momento conceituar o gênero distópico e, após, trabalhar a noção de cotidiano, a partir dos autores Agnes Heller e Michel de Certeau, relacionando tais conceitos com as obras distópicas Nós, 1984 e Jogos Vorazes. Abstract: The article presents dystopia as a literary genre and a reflection of everyday life in narratives that, at first, approach an imagined future. In dystopias, this future is always faced as worse than present, but what this study seeks to demonstrate is how these narratives already present a disbelief with everyday life of the present moment of writing and presentation of the story. To achieve this, we first sought to conceptualize the dystopic genre and, afterwards, to work on the notion of everyday life, from the authors Agnes Heller and Michel de Certeau, relating such concepts to the dystopic narratives We, 1984 and Hunger Games. Resumen: El artículo presenta el género literario de la distopía como reflejo de lo cotidiano, a partir de narrativas que, en un primer momento, abordan un futuro imaginado. En las distopías, ese futuro es encarado siempre como peor que el presente, pero, lo que ese trabajo busca pretender, es mostrar cuanto tales narrativas ya presentan una incredulidad con el propio cotidiano del momento presente de escritura y presentación de la obra. Buscamos, en un primer momento, conceptuar el género distópico y, después, trabajar la noción de cotidiano, a partir de los autores Agnes Heller y Michel de Certeau, relacionando tales conceptos con las obras distópicas Nosotros, 1984 y Los Juegos del Hambre.

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