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PREVALÊNCIA DE CASOS ASSINTOMÁTICOS ENTRE OS INFECTADOS PELO SARS-COV-2 EM SCS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL
Author(s) -
Gabriela Baierle de Medeiros,
Fernanda dos Santos Iochims,
Eduardo Marmitt Adams,
Janaína Carine Beling,
Bruna Rezende,
Janine Koepp,
Lia Gonçalves Possuelo,
Marcelo Carneiro,
Mari Ângela Gaedke,
Ana Paula Helfer Schneider,
Camilo Darsie,
Caroline Bertelli
Publication year - 2021
Publication title -
revista jovens pesquisadores
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2237-048X
DOI - 10.17058/rjp.v11i1.16790
Subject(s) - covid-19 , medicine , humanities , art , disease , infectious disease (medical specialty)
O vírus Sars-CoV-2 ocasionou a pandemia de COVID-19, uma doença de alta transmissibilidade, caracterizada por sintomas como febre, coriza, cefaleia e desconforto respiratório, apresentando ainda, um significativo número de infectados assintomáticos. Nesse viés, objetivou-se identificar a prevalência de casos assintomáticos entre os casos reatores para SARS CoV-2 em Santa Cruz do Sul (SCS). A pesquisa trata-se do recorte de um estudo transversal de base populacional que mensurou a soroprevalência de SARS-CoV-2 através da testagem rápida para detecção qualitativa de IgG e IgM e coleta de dados sociodemográficos e sintomáticos, no Rio Grande do Sul. Na cidade de Santa Cruz do Sul, a amostra foi composta por 386 indivíduos em cada uma das três etapas do estudo. A pesquisa atendeu a todos os preceitos éticos. Posto isso, dos indivíduos entrevistados, 28 apresentaram testes reatores para COVID-19. Destes, 12 (42,8%) não manifestam sintomas clínicos característico da infecção por SARS-CoV-2. Apenas 5% apresentaram três ou mais sinais clínicos. A média da idade dos entrevistados foi de 49,5 (±19) anos, sendo que 62,7% eram do sexo feminino e 80,4% residiam na zona urbana. Quanto à presença de sintomas relacionados à COVID-19, verificou-se que 70% dos entrevistados não apresentaram sintomas ao longo das 3 etapas. Entende-se, pois, que a avaliação dos dados coletados na pesquisa em Santa Cruz do Sul ratificou a necessidade de testagem da população para distinguir os casos assintomáticos, uma vez que representam importante proporção dos casos reatores, independente da distinção de anticorpos, e constituem um notável agente de disseminação da doença.