
Prevalence and Antimicrobial Susceptibility of Uropathogens Isolated from Ambulatorial and Nosocomial Infections at Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brazil.
Author(s) -
Sara Wilis Cussuol Gomes,
Lorraine Herdy Heggendornn,
Nayara de Almeida Silva,
Renato Varges,
Helvécio Cardoso Corrêa Póvoa
Publication year - 2017
Publication title -
revista de epidemiologia e controle de infecção
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-3360
DOI - 10.17058/reci.v7i1.7985
Subject(s) - medicine , proteus , antimicrobial , microbiology and biotechnology , gynecology , escherichia coli , biology , biochemistry , gene
Justificativa e Objetivos: Infecção do Trato Urinário (ITU) é a segunda infecção mais comum, geralmente causada por enterobactérias, principalmente Escherichia coli. Estes microrganismos tem apresentado resistência antimicrobiana para as principais drogas utilizadas para tratar ITU em diferentes partes do mundo. Entretanto, estudos prévios sobre a prevalência e susceptibilidade antimicrobiana regional não foram publicados. Este trabalho objetivou investigar a prevalência e susceptibilidade aos antimicrobianos apresentado por bactérias associadas a ITU de pacientes ambulatoriais ou nosocomiais atendidos ou internados em um hospital em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Um estudo retrospectivo avaliou a prevalência e a susceptibilidade antimicrobiana de urinoculturas positivas de pacientes ambulatoriais e nosocomiais entre Julho de 2010 a Junho de 2014. Resultados: Dos pacientes ambulatoriais, o microrganismo mais prevalente foi Escherichia coli (76.50%), seguido por Enterobacter sp. (12.02%), e Proteus sp. (5.46%). Nas ITUs nosocomiais, as bactérias mais prevalentes foram E. coli (65.96%), Proteus sp. (7.80%), e Pseudomonas sp. (7.09%). A maioria das urinoculturas positivas foi isolada de mulheres (89.13%). A susceptibilidade antimicrobiana revelou que a maioria de E. coli isolada de pacientes ambulatoriais foi mais resistente à ampicilina (45.00%), ácido nalidíxico (37.14%), nitrofurantoína (35.71%). Dos isolados nosocomiais, E. coli foi mais resistente à ampicilina (56.69%), cefalotina, trimetoprim/sulfametoxazol (43.01%) e ciprofloxacina (33.33%). Conclusão: A resistência antimicrobiana de E. coli foi observada na maioria das ITUs, independente na origem do paciente. Estes resultados contribuirão para melhorar a seleção da terapia antimicrobiana adequada tanto para ITU ambulatorial quanto hospitalar adquiridas em nossa comunidade.