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Fatores de Risco para Infecção Pós-Craniotomia
Author(s) -
Gustavo Palmer Irffi,
Gabriel B. Tofani,
Cynthia Mendes da Silva,
Felipe Coelho Vieira,
Isabela Lorena Alfenas da Silva,
Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto,
Gilberto Diniz Miranda,
Carlos Ernesto Ferreira Starling
Publication year - 2016
Publication title -
revista de epidemiologia e controle de infecção
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-3360
DOI - 10.17058/reci.v6i4.7296
Subject(s) - medicine , gynecology
Justificativa e Objetivos: A infecção pós-craniotomia é um risco real para a recuperação do paciente, com aumento da morbimortalidade e, também, dos custos para o sistema de saúde. Com uma alta incidência de complicações, chegando a até 11%, é importante ter noção dos fatores de risco desse procedimento a fim de melhorar a qualidade do atendimento e da recuperação do paciente. Dessa forma, o objetivo desse artigo é definir o risco de infecção nesse procedimento; indicar a incidência de infecção de sítio cirúrgico e de meningite; apontar os principais fatores de risco; e calcular a taxa de óbito de craniotomia. Métodos: O estudo foi uma coorte retrospectiva em seis hospitais de Belo Horizonte por um período de dez anos. Dados foram colhidos e analisados buscando resultados relacionados à incidência e aos fatores de risco pós-craniotomia. Resultados: As infecções globais têm uma incidência de 8,8%, as infecções de sítio cirúrgico de 5,1% e as meningites de 2,3%. A taxa de letalidade está em 8,3%. Conclusão: Os principais fatores de risco são o escore American Society of Anesthesiologists (ASA) > 2 e o uso de próteses; o uso de anestesia geral se mostrou um fator protetor em relação ao desenvolvimento de infecções.

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