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As políticas públicas e o enfrentamento da obesidade no Brasil: uma revisão reflexiva
Author(s) -
Daiani Cristina Rech,
Letícia Borfe,
Alessandra Emmanouilidis,
Edna Linhares Garcia,
Suzane Beatriz Frantz Krug
Publication year - 2016
Publication title -
revista de epidemiologia e controle de infecção
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-3360
DOI - 10.17058/reci.v1i1.7974
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
Justificativa e Objetivos: Atualmente, a obesidade é considerada um importante problema de saúde pública, pois sua prevalência configura-se em níveis alarmantes. Os custos atribuídos aos gastos com a obesidade são muito elevados e, a longo prazo, podem tornar se empecilhos à sustentabilidade do tratamento dos indivíduos, tanto no âmbito público, quanto no privado. O objetivo foi refletir sobre a importância das Políticas Públicas voltadas ao enfrentamento da epidemia da obesidade e seus custos à saúde pública. Conteúdo: o tratamento das doenças relacionadas ao sobrepeso e a obesidade acarretam um número substancial nas despesas, sendo que no Brasil este dispêndio chega a ser de 5% dos gastos destinados a saúde. Para enfrentar a epidemia da obesidade, as políticas públicas devem proporcionar ambientes estimuladores, que apoiem e mantenham padrões saudáveis de alimentação e atividade física, enfatizando que tais atitudes devem ir além de informar e educar a população. Diversas são as ações propostas pelo governo brasileiro para organizar políticas voltadas para a área de nutrição e atividade física que visam à prevenção e o tratamento da obesidade. No entanto, essas intervenções acabam atendendo situações imediatas e específicas, permanecendo o desafio para sejam consolidadas de forma universal. Conclusão: faz-se necessário um olhar mais ampliado na busca de políticas públicas realmente eficazes, pensadas em longo prazo e que possam envolver toda a população. Levar em consideração a conscientização sobre a prática de hábitos saudáveis, uma vez que intervenções pensadas na perspectiva da promoção da saúde terão impacto positivo nos recursos financeiros da saúde pública.

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