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Hepatite B na Amazônia ocidental brasileira: conhecimento e medidas de biossegurança entre profissionais de enfermagem
Author(s) -
Marcelo Siqueira de Oliveira,
Amanda Cruz Soares,
Ítala Maria Araújo Andrade,
Helen Fernanda Rogério Cameli,
Viviane Taís Ponci Silva
Publication year - 2020
Publication title -
revista de epidemiologia e controle de infecção
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-3360
DOI - 10.17058/jeic.v10i2.13324
Subject(s) - medicine , humanities , psychology , philosophy
Justificativa e objetivos: A biossegurança é de extrema importância para os profissionais de enfermagem, principalmente em áreas de elevado padrão endêmico para agravos como a infecção por vírus da hepatite B. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo descrever aspectos relacionados às medidas de biossegurança e à infecção por vírus da hepatite B entre profissionais de enfermagem na Amazônia ocidental brasileira. Métodos: Estudo transversal, descritivo, realizado com profissionais de enfermagem atuantes no centro obstétrico de um hospital materno infantil. Resultados: 30 profissionais participaram da pesquisa, sendo 33,3% enfermeiros e 66,7% técnicos de enfermagem. A maioria foi do sexo feminino (70%) com média de idade de 40,9 anos. Para toda a amostra, 86,7% dos profissionais declararam esquema vacinal completo contra a hepatite B. Entre os técnicos de enfermagem, 15% declararam não ter realizado o anti-HBs. Quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, 60% dos profissionais declararam uso esporádico. Para 80% dos enfermeiros e 60% dos técnicos de enfermagem, não houve oferta de treinamento em biossegurança. Sobre acidentes, 70% dos enfermeiros e 35% dos técnicos de enfermagem declararam ter sofrido algum tipo de exposição. Entre os enfermeiros, 85,7% afirmaram não ter notificado o evento. Entre os que sofreram acidente, 42,9% o relacionaram à carga horária excessiva. Conclusão: Os profissionais de enfermagem reconhecem a hepatite B como uma condição de alta incidência na região amazônica, o que exige medidas mais rígidas de biossegurança devido aos riscos. No entanto, apesar dos grupos investigados, em sua maioria, declararem um esquema completo de vacinação para a doença, foi observado relatos de falta de treinamento, uso esporádico de equipamentos de proteção individual, limitações nos testes de imunização (anti-HBs) e subnotificação de acidentes com risco biológico.

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