
A study of the life history of Brazilian sardine, Sardinella brasiliensis: IV. Distribution and abundance of sardine larvae
Author(s) -
Yasunobu Matsuura
Publication year - 1977
Publication title -
brazilian journal of oceanography
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.289
H-Index - 25
eISSN - 1982-436X
pISSN - 1679-8759
DOI - 10.1590/s1679-87591977000200002
Subject(s) - sardine , sardinella , fishery , larva , abundance (ecology) , biology , zoology , ecology , fish <actinopterygii>
Data on distribution and abundance of larvae of the Brazilian sardine, Sardinella brasiliensis, are presented based on samples collected in waters off southern Brazil during 1969 to 1971. The distribution pattern and relative abundance of sardine larvae during three spawning seasons are discussed. Relative abundance, using regional census estimates, was calculated each year. In general, larval abundance in each subarea coincided with that of eggs, although the area of distribution of larvae was larger than the spawning area. Estimates of larval abundance showed that the 1970-71 spawning season was the poorest, both in larval and egg abundance, despite the enlarged size of the area surveyed. The average temperature at stations where sardine larvae occurred was 23.4º C, ranging from 14.6 to 27.4º C, and the average salinity was 35.6º /oo, ranging from 35.0 to 36.7º /oo. Distribution of the larvae in different depth zones was analysed. Larvae usually were most abundant in the 51-100 m depth zone. No tendency for a unidirectional transport of larvae was observed; apparently they move from the spawning ground in all possible directions, spreading over the continental shelf. An estimate of survival rate of larvae, based on length frequency data pooled from the three years, was calculated. Undersampling of larvae during daytime was observed. The mean night-day catch ratio, based on larvae from all length classes sampled, was 3.93. O presente trabalho apresenta a distribuição e abundância de larvas de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, coletadas nas águas do sul do Brasil no período de 1969 a 1971. A abundância relativa de larvas para três épocas de desova foi calculada usando o método apresentado por Smith (1972). De um modo geral, a abundância de larvas de cada subárea coincidiu com a dos ovos, mas sua distribuição abrangeu uma área um pouco maior do que a dos ovos. A abundância relativa de larvas na época de desova de 1970-71 foi mais fraca do que as de 1969-70 e de 1971-72. Tal resultado confirma o obtido para a abundância de ovos, e, a razão deste fracasso, poderá ser atribuída ao fato de que massas de ãgua mais quentes cobriram a area de desova na época de 1970-71. A temperatura média nas estações oceanográficas onde as larvas foram coletadas, foi de 23,4ºC, variando de 14,6 a 27,4ºC. A salinidade média foi de 35,6º /oo, variando de 35,0 a 36,7º /oo. A razão de captura noite/dia de larvas foi de 3.93. Foi calculada curva de sobrevivência. Foram analisadas a distribuição da freqüência de comprimentos das larvas e sua distribuição nas diferentes profundidades e subareas. O resultado mostrou que não há deslocamento de larvas em uma direção única, mas sim uma dispersão da área de desova para toda plataforma continental. São discutidos alguns problemas sobre a distribuição e migração de larvas e jovens de sardinha-verdadeira