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Resistência de união à dentina: efeito da umidade e da contaminação com saliva
Author(s) -
Míriam Lacalle Turbino,
Milton Moraes Filho,
Michel Nicolau Youssef,
Edmir Matson
Publication year - 1997
Publication title -
revista de odontologia da universidade de são paulo/revista de odontologia da universidade de são paulo
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 1806-9371
pISSN - 0103-0663
DOI - 10.1590/s0103-06631997000500005
Subject(s) - physics , saliva , chemistry , dentistry , medicine , biochemistry
Este estudo analisou, por meio de teste de tração in vitro, a resistência de união à dentina de 2 sistemas adesivos (SBMP-Plus/3M e Prime & Bond 2.0/Dentsply), que foram utilizados de 3 formas diferentes: 1) secando com ar após a lavagem do condicionamento ácido; 2) re-umedecendo com água destilada após a secagem, e 3) contaminando com saliva fresca após a secagem. Sessenta dentes molares humanos extraídos foram incluídos em resina acrílica incolor, desgastados com lixa de papel até exposição de dentina no sentido longitudinal e divididos em 6 grupos. Sobre esses dentes foram confeccionados cones de resina composta Z-100 (3M) aderidos com os 2 diferentes sistemas adesivos nas 3 condições descritas anteriormente. Os corpos-de-prova foram submetidos a testes de tração numa máquina de ensaios Universal Wolpert a uma velocidade de 0,5mm/min. Os resultados obtidos foram transformados em MPa de acordo com a área de adesão e submetidos a análise estatística pela ANOVA e teste de Tukey. Os resultados mostraram que os 2 sistemas adesivos não apresentaram diferença estatisticamente significante entre si (p>0,05); os dentes que foram secos (7,31±2,91) apresentaram a menor resistência à tração e aqueles que foram umedecidos com água destilada (12,74±6,59) apresentaram a maior resistência, sendo a diferença entre eles estatisticamente significante no nível de 1%. Os dentes que foram contaminados com saliva fresca (10,62±4,75) apresentaram um valor intermediário entre os dois anteriores, não sendo este estatisticamente diferente de nenhum dos outros dois tratamentos realizados This in vitro study examined dentin bond strength to dentin of two adhesive systems (SBMP-Plus/3M and Prime & Bond2.0/Dentsply) that were used in three different ways: 1) drying with compressed air after washing the etching solution used; 2) moistening with distilled water after drying; and 3) contaminating the dentin surface with fresh saliva after drying. Sixty extracted human molar teeth were embedded in acrylic resin, the buccal surface was ground with 400grit abrasive disks until dentin exposure and divided into 6 groups. The samples were obtained by bonding conical-shaped specimens made of composite resin to dentin (Z-100 - 3M) and submitted to tensile tests performed by a Wolpert Universal machine, at 0.5mm/min speed. The data obtained were transformed into MPa and submitted to statistical analysis with ANOVA and Tukey test. The results showed that the two adhesive systems were not statistically different one from the other (p>0.05) and that Group 1 (7.31±2.91) showed lower tensile strength; those moistened with distilled water (12.74±6.59) had the greatest tensile bond strength, being the difference between them statistically significant at 1% level. The teeth that were contaminated with fresh saliva (10.62±4.75) showed an intermediate value between the two other groups, and there was no statistical difference when compared to both of the

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