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Reconstrução da geometria do ventrículo esquerdo com prótese semi-rígida de pericárdio bovino: experiência de 11 anos
Author(s) -
Domingo Marcolino Braile,
João Carlos Ferreira Leal,
Moacir F. Godoy,
Maria Angélica Lemos,
Marcos Zaiantchick
Publication year - 1999
Publication title -
brazilian journal of cardiovascular surgery
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 1678-9741
pISSN - 0102-7638
DOI - 10.1590/s0102-76381999000200002
Subject(s) - medicine , gynecology
O presente estudo tem como objetivo demonstrar os resultados com curva de sobrevivência até 11 anos de evolução, após o tratamento cirúrgico, usando prótese semi-rígida de pericárdio bovino em aneurisma de ventrículo esquerdo. Realizamos, de julho 1988 a novembro 1998, 56 procedimentos operatórios de reconstrução da geometria do ventrículo esquerdo, todos com prótese semi-rígida de pericárdio bovino, de forma padronizada, escolhendo a prótese de acordo com as medições estabelecidas. O diâmetro variou de 23 a 31 mm, com medidor específico para tática operatória. Dos 56 pacientes, 39 eram do sexo masculino e 17 do sexo feminino. A idade variou de 35 a 73 anos, com média de 56,57 anos. Avaliamos, de forma pareada, a fração de ejeção pelo método de Dodge/Kennedy e a contratilidade segmentar pela "definição das 100 cordas de encurtamento" por meio da ventriculografia. O seguimento foi de 100% dos pacientes até 11 anos. Ocorreram dois óbitos, sendo 1 (0,55%) hospitalar e 1 (0,55%) tardio. A fração de ejeção média passou de 0,37 para 0,57 sendo que o segmento que apresentou melhora mais importante foi o ântero-apical. A curva atuarial de livre de óbitos ao final do seguimento foi de 95,47% (intervalo de confiança 95%: 92,27% a 98,67%). Diante dos resultados, acreditamos que a utilização da prótese semi-rígida de pericárdio bovino, associada à idéia da reconstrução geométrica do ventrículo esquerdo, melhora a função ventricular e a sobrevivência a longo prazo. The present study is aimed at showing the survival curve throughout eleven years of follow-up, after surgical treatment using semi-rigid bovine pericardial prosthesis in left ventricular aneurysm. From July, 1988 to November, 1998, 56 standardized left ventricular repair surgeries using semi-rigid bovine pericardial prostheses were carried out, and the prostheses were chosen according to established measurements. The diameter ranged from 23 to 31 mm, and a measurer specific for surgical procedures was used. There were 39 men and 17 women, ranging in age from 35 to 73 years (mean 56.57). Ejection fraction was evaluated by Dodge/Kennedy's paired test and segmental contractility by the "definition of the 100 shortening cords" by ventriculography. All of the patients were followed up for a period of up to 11 years. There were two deaths, one (0.55%) hospitalized patient and 1 (0.55%) late death. Mean ejection fraction increased from 0.37 to 0.57 and the anteroapical segment (subgroup of patients) had the most significant improvement. Death-free survival rate at the end of the follow-up period was 95.47% (confidence interval 95%: 92.27% to 98.67%). In face of the results obtained, we believe the use of semi-rigid bovine pericardial prosthesis for left ventricular geometric repair improves ventricular function and long-term survival

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