
Avaliação da metodologia analítica para determinação de beta-caroteno em macarrão fortificado
Author(s) -
Maricilda R. Pereira,
Jaime Amaya-Farfán,
D. B. Rodriguez-Amaya
Publication year - 1998
Publication title -
food science and technology
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 1678-457X
pISSN - 0101-2061
DOI - 10.1590/s0101-20611998000100008
Subject(s) - physics , context (archaeology) , humanities , philosophy , paleontology , biology
O beta-caroteno sintético pode ser adicionado tecnologicamente ao macarrão na forma de solução oleosa, emulsões dispersíveis em água ou sob a forma de esferas coloidais, com a finalidade de melhorar a sua cor e valor vitamínico. Todavia, a inexistência de uma metodologia confiável e especificamente testada para a extração e dosagem do beta-caroteno em macarrão enriquecido dificulta a avaliação da possível relevância nutricional da medida. O presente trabalho compara dois métodos de extração para produtos secos (LIVINGSTON, 1986 [método I] e RITTER & PURCELL, 1981 [método II]) e um para verduras e frutas (RODRIGUEZ-AMAYA et al., 1976 [método III]), quanto à eficiência de extração do beta-caroteno no macarrão cru e cozido. A matéria-prima utilizada foi um lote de macarrão produzido com quantidade conhecida de beta-caroteno, na forma de suspensão oleosa a 30%. Os resultados mostraram uma taxa de recuperação para beta-caroteno de 89 e 84% pelos métodos III e I, respectivamente, enquanto que o método II apresentou recuperação de apenas 44%. Conclue-se que, tanto os métodos I e III podem ser usados para quantificar o beta-caroteno em macarrão enriquecido. Por outro lado, a separação dos produtos de degradação do caroteno permite calcular o valor vitamínico real do macarrão cru e cozido. A superestimação dos valores vitamínicos, quando tais produtos não foram excluídos, foi de 24% para o macarrão cru e 25% para o cozido. Synthetic beta-carotene can be technologically added to macaroni either in the form of an oily solution, water-dispersible emulsions or colloidal beadlets with the objective of improving its color and vitamin-A value. The lack of a reliable and tested methodology specifically for the extraction and quantification of beta-carotene in enriched pasta prevents accurate evaluation of the possible nutritional significance of this measure. The present work compares two methods of extraction for dry products (LIVINGSTON, 1986 [method I] and RITTER & PURCELL, 1981 [method II]) and one for fruits and vegetables (RODRIGUEZ-AMAYA et al., 1976 [method III]), with respect to their extraction efficiency of beta-carotene from both raw and cooked spaghetti. The raw material used for the experiment was a lot of spaghetti made with a known amount of beta-carotene in the form of an oily 30% suspension. Results showed that percent recoveries for the carotene were 89 and 84 for methods III and I, respectively, whereas with method II only 44% recovery was attained. It can be concluded that both methods I and III can be used to determine beta-carotene in enriched spaghetti. In addition, separation of the carotenoid degradation products is necessary for calculating the real vitamin A value in both raw and cooked pasta. Overestimation of the vitamin A values if degradation products were not separated was 24 for the raw and 25% for the cooked spaghetti