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Análise de tendência da incidência e da mortalidade por câncer de pulmão na Grande Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, 2000 a 2016
Author(s) -
Juliana Fernandes Cabral,
Romero dos Santos Caló,
Flávio de Macêdo Evangelista,
Juliana Benevenuto Reis,
Júlio Fernando Pinto Oliveira,
Fernanda Cristina da Silva de Lima,
Noemi Dreyer Galvão,
Ageo Mário Cândido da Silva
Publication year - 2022
Publication title -
revista brasileira de epidemiologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.687
H-Index - 32
eISSN - 1980-5497
pISSN - 1415-790X
DOI - 10.1590/1980-549720220014.supl.1.1
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivo: Analisar as tendências de incidência e mortalidade por câncer de pulmão, por sexo e faixa etária, na Grande Cuiabá, entre 2000 a 2016. Método: Estudo de séries temporais, utilizando informações de incidência do Registro de Câncer de Base Populacional Cuiabá e de mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade. Foram calculadas a Variação Percentual Anual e a Variação Percentual Média Anual das taxas de incidência e mortalidade, através da regressão por Joinpoint. Resultados: Observou-se entre homens um decréscimo de -2,2% na incidência geral de câncer de pulmão entre 2000-2016 e por faixa etária: 40 a 49 anos (-4,2%), 60 a 69 anos (-2,0%) e 70 a 79 anos (-9,4%), sendo que esta última faixa entre 2000-2009. Para mortalidade geral foi estável na série histórica, porém foi observado decréscimo entre os homens de 50 a 59 anos (-3,5%) entre 2006-2016 e de 70 a 79 anos entre 2002-2011 (-6,3%). Para as mulheres as tendências de incidência se mantiveram estáveis, enquanto nas tendências de mortalidade geral houve aumento de 7,2% entre 2000-2012 e decréscimo de -34,1% entre 2012-2016. Entre mulheres de 50 a 79 anos houve um aumento, variando de 3,5% a 3,9% entre 2000-2016. Conclusão: Existe uma evidente disparidade nas análises de tendências de incidência e mortalidade de câncer de pulmão entre homens e mulheres, que podem ser explicados por mudanças do tabagismo ao longo do tempo, por exemplo, adesão ou não ao programa de abandono do tabagismo, além de diferenças sociais, culturais, econômicas e até mesmo biológicas.

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