
Dor mamária em lactantes: prevalência e fatores associados
Author(s) -
Jaíza Sousa Penha,
Poliana Pereira Costa Rabêlo,
Liane Batista da Cruz Soares,
Waleska Lima Alves Simas,
Bruno Luciano Carneiro Alves de Oliveira,
Feliciana Santos Pinheiro
Publication year - 2021
Publication title -
revista cuidarte
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2346-3414
pISSN - 2216-0973
DOI - 10.15649/cuidarte.1325
Subject(s) - gynecology , humanities , medicine , physics , philosophy
Introdução: Apesar dos benefícios reconhecidos cientificamente do aleitamento materno, o desmame precoce ainda é uma realidade, sendo relacionado a causas multifatoriais, incluindo os problemas mamários, que podem dificultar ou até interromper esse processo. Objetivo: estimar a prevalência da dor mamária e os seus fatores associados em lactantes usuárias de um Banco de Leite Humano. Materiais e métodos: estudo transversal baseado nos dados secundários de registro dos atendimentos especializados ocorridos entre janeiro de 2017 a dezembro de 2018, no Banco de Leite Humano do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Os dados foram coletados entre os meses de setembro e novembro de 2019, por meio de um formulário, reproduzindo as informações das fichas de atendimento, gerando posteriormente uma tabela em Microsoft Excel, analisada pelo programa Stata versão 14. Utilizou-se o teste Qui-quidrado de Pearson. Adotou-se nível de significância <0,05. A pesquisa obteve anuência do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) via Plataforma Brasil, sob o n°16782719.8.0000.5086. Resultados: foram analisadas variáveis sociodemográficas e obstétricas das lactantes. A prevalência do auto relato de dor mamária foi percebida em 20,7% dos casos. Houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis “estado civil” e “tipo de parto”. Conclusão: Apesar da baixa prevalência de dor mamária, as gestantes devem ser orientadas de forma a evitá-la. Revelou-se a ausência dessas orientações no pré-natal, especialmente nos serviços privados de saúde, onde não existem protocolos de atendimento pela Enfermagem.