
COMPLEMENTARIDADE HIDRO EÓLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL
Author(s) -
Sandra Sereide Ferreira da Silva,
Allan Carlos Alves,
Ângela Maria Cavalcanti Ramalho,
Cícero de Sousa Lacerda,
Cidoval Morais de Sousa
Publication year - 2015
Publication title -
holos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1807-1600
pISSN - 1518-1634
DOI - 10.15628/holos.2015.2006
Subject(s) - humanities , physics , philosophy
Estudos que retratam o cenário atual e as perspectivas futuras envolvendo o tema planejamento energético no Brasil tem encontrado a provocação de lidar com a insegurança e a carência de informações sistematizadas. Diante desse enfoque, este estudo tem como objetivo geral analisar como a complementaridade hidro eólica é abordada no planejamento energético nacional, ressaltando suas perspectivas e desafios para o país e para a sociedade. Embasado numa revisão literária, pode-se afirmar que as fontes alternativas de energias renováveis exercem uma importante opção complementar ao atendimento do crescimento das necessidades, tendo múltiplas vantagens ambientais, dentre as quais a redução potencial dos gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera. Quanto ao atual planejamento energético nacional adotado pelo Governo Federal, demonstra-se com clareza que continuam sendo seguidos os preceitos da linha tradicional. Constitui desafio de grande relevância a modificação no perfil da demanda energética, a ampliação da eficiência na produção e no uso final de energia e a transição de energias não renováveis para renováveis. Contudo, advirta-se que o alcance de uma matriz energética nacional limpa depende de ações integradas e pautadas no rigor do conceito de planejamento energético atrelado à incorporação de uma lógica sustentável, pois a atribuição de que a matriz energética brasileira é limpa, devido ao uso de hidroelétricas, apresenta controvérsias socioeconômicas e ambientais, que podem conduzir a erros contínuos de planejamento e de políticas energéticas. Dessa forma, a questão do eficaz planejamento energético e a defesa pela importância da inserção de fontes alternativas complementares de energia na atual matriz energética, centraliza o debate, impulsionado pelo víeis do desenvolvimento sustentável.