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Problematizando o paradigma médico-biologicista na educação: articulações entre educação, saúde e Direitos Humanos
Author(s) -
Cristina Miyuki Hashizume
Publication year - 2019
Publication title -
educação and linguagem
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-1043
pISSN - 1415-9902
DOI - 10.15603/2176-1043/el.v22n2p5-24
Subject(s) - humanities , philosophy , sociology , physics
A presente pesquisa problematiza as consequências da medicalização na educação a partir de uma reflexão sobre o uso de psicofármacos no controle de comportamentos considerados inadequados para o aprendizado escolar. A partir dessas consequências, refletiremos sobre os desdobramentos na saúde pública e no debate sobre direitos humanos. Em estudo realizado, (HASHIZUME, CARDOSO, LIMA, 2018) discutimos os desafios da formação docente para modificar o uso excessivo de psicofármacos em diagnósticos errôneos que tratam comportamentos inadequados como transtornos. O objetivo deste artigo é discutir o papel do professor na garantia de práticas escolares diferenciadas que revertam os problemas de aprendizagem e estejam em acordo com a valorização e respeito aos direitos humanos dos alunos. O método utilizado no presente artigo foi bibliográfico através de análise de documentos e estado da arte sobre o tema. Utilizamos o método qualitativo através de análises sobre legislação existente sobre o tema, além de publicações realizadas por pesquisadores engajados no movimento do Fórum de Medicalização da Vida e da Sociedade. A análise bibliográfica se fundamentou em trabalhos teses, artigos dos seguintes autores: Collares e Moysés (2013); Hashizume e Dietrich (2017); Viègas (2014). A pesquisa possibilitou adentrarmos em uma temática promissora e de suma importância para a atualidade tendo em vista sua parca discussão na educação. Entendemos que o educador pode auxiliar nessa nova realidade, sendo protagonista e mediador na construção de uma cultura da paz.