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Direitos reprodutivos na Polônia: o medo dos políticos frente à arrogância da igreja
Author(s) -
Jacqueline Heinen,
Stéphane Portet
Publication year - 2019
Publication title -
mandrágora
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-0985
pISSN - 1517-0241
DOI - 10.15603/2176-0985/mandragora.v25n1p247-266
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
A Igreja Católica polonesa alcançou o seu prestígio graças ao papel desempenhado na resistência contra a ocupação estrangeira, no século XIX, e depois durante o regime comunista. Ora, a sua influência cresceu consideravelmente graças à Concordata firmada com o Estado pós-comunista e aos vínculos formais ou informais estabelecidos com os partidos políticos. Como ilustrado pela lei sobre a proibição total do aborto adotada em 1993, o catolicismo constitui de facto a religião do Estado neste país formalmente laico. Apesar do recuo dos princípios religiosos em matéria de sexualidade e procriação, a maior parte dos políticos evita criticar a Igreja sobre esses assuntos controversos. Por isso, as feministas encontram sérias dificuldades na defesa dos direitos das mulheres – e a adesão à União Europeia não mudou quase nada neste campo. 

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