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Análise do PH de águas minerais envasadas comercializadas em Porto Alegre/RS e sua verificação conforme o rótulo e os conflitos das legislações atuais
Author(s) -
Bruna Figueiredo Da Silva Beretta,
Daiane Dutra,
Danieli Machado,
Luis F. de Lima,
Sandra Gomes,
Marcello Ávila Mascarenhas
Publication year - 2022
Publication title -
ciência em movimento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-9480
pISSN - 1517-1914
DOI - 10.15602/1983-9480/cm.v23n47p89-99
Subject(s) - physics , gynecology , humanities , medicine , philosophy
A água é um recurso indispensável à vida. Atualmente, grande parte da população tem preferência pelo consumo de águas minerais envasadas, sendo uma opção de fácil acesso, segura e benéfica ao consumidor. A qualidade das águas minerais é expressa por suas características físico-químicas, sendo o potencial hidrogeniônico (pH) um dos mais importantes parâmetros de qualidade da água. Atualmente, não existe nenhuma legislação que determine uma faixa de pH específica para águas minerais envasadas. O objetivo deste estudo foi quantificar o pH de 25 águasminerais naturais sem gás, de diferentes estados brasileiros, comercializadas em garrafas plásticas de 410 a 510 mL e adquiridas em mercados do município de Porto Alegre/RS. Os testes foram realizados no Laboratório de Biologia Molecular da instituição de ensino superior Centro Universitário Metodista - IPA, entre outubro e novembro de 2018.As análises foram realizadas por pHmetro de bancada com termocompensador e através de fitas universais de pH.Os resultados obtidos foram confrontados com os rótulos e discutido conforme as legislações existentes, utilizando--se um parâmetro comparativo entre as águas provenientes de sistemas de abastecimento, que são regidas pela Portaria Ministério da Saúde de Nº 2.914/11, que exclui as águas minerais envasadas de sua regência. Todas asmarcas analisadas apresentaram inconformidades entre todos os parâmetros confrontados. Duas das amostras verificadas apresentaram o pH do rótulo abaixo da faixa estabelecida para o abastecimento público. Quando comparado aos resultados das análises, obteve-se ampla diferença perante o pH descrito no rótulo, divergência elucidadapor ser preconizada medição apenas na fonte. Conclui-se que os parâmetros físico-químicos descritos nos rótulos devem ser atualizados, assegurando as variações ocorridas ao longo do tempo, a fim de evitar possíveis inconformidades e salienta-se a necessidade da implementação de uma faixa de pH específica para águas minerais envasadas,evitando a aplicação de legislações inexistentes, revogadas ou inaplicáveis.

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