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Efeito da atividade física sobre densidade mineral óssea de mulheres pós menopausa
Author(s) -
Elias Ferreira Pôrto,
Cláudia Kümpel,
Ilzane da Silva Souza Batista,
Eduardo Filoni,
Antônio Adolfo Mattos de Castro,
Jonatas da Silva Souza,
Ana Maria Jora Ferracioli
Publication year - 2020
Publication title -
ciência em movimento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-9480
pISSN - 1517-1914
DOI - 10.15602/1983-9480/cm.v22n43p63-74
Subject(s) - physical activity , medicine , humanities , art , physical medicine and rehabilitation
Introdução: A osteoporose vem sendo um grande problema de saúde pública, tem se tornado uma das principais doenças incapacitantes  principalmente de mulheres, por apresentar um menor pico de massa óssea e também pelas consequências provenientes da menopausa.  Um importante exame deve ser feito a densitometria óssea, sendo um meio não invasivo para a avaliação de pacientes com osteoporose, possibilitando a realização de seu diagnóstico e seguimento. Objetivo: avaliar se a atividade física regular e no estilo de vida podem influenciar na densidade mineral óssea de mulheres maiores de 40 anos. Método: Estudo transversal com abordagem quantitativa, composto por dois grupos, o Grupo I formado por mulheres fisicamente ativas (25), e o Grupo II foi formado por mulheres sedentárias (25). Todos responderam aos seguintes questionários: Questionário internacional de atividade física versão curta (IPAQ), Escala Perfil de Estilo de Vida Individual  (NAHAS), e um questionário elaborado  pelos avaliadores com o objetivo de obter informações mais especificas dos avaliados. Foram incluídas mulheres maiores de 40 anos, que realizaram o exame de densitometria óssea, que fazia ou não atividade física. Resultados: Foram avaliadas 50 mulheres sendo que 25 eram ativas fisicamente e 25 sedentárias, a idade média foi de 60,6±9,7 anos, com IMC de 26,5±6,1kg/m2. 8% da amostra eram tabagistas 8% consumiam bebidas alcoólicas regularmente 33% eram diabéticas, 30% era dislipidêmico e 63% eram hipertensas. A proporção de indivíduos sedentários que dissera que sua saúde era pior em relação a pessoas de sua mesma idade foi significantemente maior do que para o grupo de mulheres ativa fisicamente, isto também foi visto quando perguntado se a sua saúde tinha piorado em relação há um ano anterior (p=0,003) e (p=0,003) respectivamente. O estilo de vida não foi diferente significantemente entre os grupos; porem a densidade mineral óssea da colona lombar foi significante maior para o grupo dos indivíduos fisicamente ativos. O T-score e o Z-score foram significantemente mais negativos no seguimento do fêmur total para o grupo sedentário do que no grupo dos ativos fisicamente. Conclusão: Diante dos resultados obtidos evidencia-se que o estilo de vida e a atividade estão diretamente relacionados com a densidade mineral óssea de mulheres pós-menopausa.

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