Perfil da qualidade de vida e níveis de estresse entre mulheres praticantes de Pilates

Introdução: Qualidade de vida e estresse fazem parte de aspectos da vida diária e dependem da percepção pessoal de cada indivíduo nas situações de enfrentamento das adversidades do dia-a-dia. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil pelos escores de mulheres praticantes de Pilates em relação ao estresse e a qualidade de vida. Métodos: Por conveniência, foi selecionado o Estúdio de Pilates Helena Rubin na cidade de Porto Alegre, com uma amostra composta de 31 mulheres entre 21 e 70 anos de idade submetidas a avaliação por meio de três questionários. Resultados: O perfil observado são mulheres casadas, meia idade, renda familiar acima de dez salários mínimos, profissionalmente ativas, com frequência de duas vezes por semana e média de 2,9 anos de prática de Pilates. A procura pela prática de Pilates foi, na maioria, uma forma terapêutica para melhorar algum acometimento em saúde que relatam melhora no vigor e disposição do dia-a-dia após iniciada a prática regular. Porém, não encontramos correlação significativa entre a idade, o tempo e a frequência da prática de Pilates em relação ao estresse e a qualidade de vida. Percebe-se que a prática de Pilates pode influenciar positivamente na qualidade de vida de seus praticantes e sugere-se que o Pilates possa agir no controle do estresse em mulheres com diversos acometimentos em saúde. Conclusão: Sendo assim, nosso estudo pode contribuir para o desenvolvimento e direcionamento de estratégias adequadas as percepções dos diferentes praticantes, principalmente, para os profissionais que buscam na qualidade do atendimento propiciar o bem estar a seus clientes.