
Suplementação com β-alanina: ação nas reservas glicogênicas musculares e no perfil eletrocardiográfico de ratas.
Author(s) -
Luiz Carlos Alves Júnior,
Patricia Carla Paulino Belotto,
Adriana Pertille,
Carlos Alberto Silva
Publication year - 2017
Publication title -
saúde em revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2238-1244
pISSN - 1516-7356
DOI - 10.15600/2238-1244/sr.v17n47p3-9
Subject(s) - medicine
recurso ergogênico que tem sido alvo de estudos é a β-alanina, frente a sua capacidade de promover melhora no desempenho atlético. O objetivo deste trabalho foi avaliar as reservas glicogênicas (GLI) musculares representado pelo ventrículo (V), diafragma (D) e peitoral (P), além de parâmetros eletrocardiográficos em ratas tratadas com β-alanina. Foram utilizadas 15 ratas Wistar jovens submetidas a cuidados ideais de bioterismo, divididas em grupos denominados controle (C), tratados com β-alanina por 7 dias (A7) e por 15 dias (A15). Os grupos tratados receberam a β-alanina (Beta Cálcio Alanine®) disponível na água para beber na concentração de 1,8%. Dentro do período experimental, os animais foram anestesiados e os segmentos ST e QT captado (Heart Ware System®); a seguir, os animais foram eutanasiados e os músculos coletados para avaliação das GLI. Os dados foram avaliados através de Anova one way e teste de Tukey, p<0,05. No grupo A7 o ST e QT foram mais lentos se comparado ao C, e no grupo A15 foram mais rápidos se comparado ao C e A7 (p<0,05), indicando que a β-alanina pode modificar a condutância elétrica no músculo cardíaco. O GLI também foi modificado, sendo observado que nos músculos P e D, houve aumento progressivo do 7° a 15º dia de suplementação, condição não observada no V, cujo aumento do GLI ocorreu significativamente no 15º dia. Os dados indicam que a β-alanina pode modificar a condução elétrica no ECG e indiretamente promover elevação nas reservas de glicogênio, por ser secretagogo da insulina.