Políticas educacionais e redes de influência: que educação querem os reformadores?

No presente artigo pretende-se discutir as concepções de educação expressas pelos reformadores empresariais da educação (FREITAS, 2012) e suas formas de influência na escrita do texto da política educacional brasileira. Essa intensificação da lógica do mercado na educação é permeada pelos conceitos de responsabilização, privatização e performatividade (BALL, 2005). Utiliza-se a abordagem do Ciclo de Políticas (Bowe et al., 1992) e análise de documentos estratégicos de representantes do setor, como a Confederação Nacional da Indústria e o movimento Todos pela Educação. A partir da pesquisa, é possível afirmar que a avaliação em larga escala vem sendo utilizada para fortalecer conceitos relacionados às concepções de educação dos reformadores na prática escolar e na opinião pública.