z-logo
open-access-imgOpen Access
Prevalência e fatores associados ao uso de benzodiazepínicos em idosos atendidos em um ambulatório especializado em Porto Alegre, Brasil
Author(s) -
Isabella Serafin Couto,
Vanessa Sgnaolin,
Paula Engroff,
Letícia Güenter Dannebrock,
Luiz Gustavo Guilhermano,
Alfredo Cataldo Neto
Publication year - 2021
Publication title -
pajar - pan american journal of aging research
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2357-9641
DOI - 10.15448/2357-9641.2021.1.40298
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , art
Objetivos: verificar a prevalência de uso de BZDs na população idosa atendida em um ambulatório de psiquiatria geriátrica de um hospital universitário em Porto Alegre, Brasil.Métodos: estudo transversal realizado no ambulatório de psiquiatria geriátrica. A coleta de dados ocorreu durante a primeira consulta dos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. Os dados avaliados compreendem questões sociodemográficas, clínicas, de saúde e uso de medicamentos. Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS (do inglês, Statistical Package for the Social Sciences).Resultados: um total de 295 idosos foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 72,1±8,3 anos, sendo na maioria mulheres (76,6%), com escolaridade de 5 a 8 e 9 a 12 anos de estudo (ambos com a mesma frequência, 28,9%), casados (45,0%), residindo com familiar (34,4%), aposentados (79,8%). A prevalência de utilização de BZD foi de 33,6% (n=99). A queixa principal de ansiedade e o diagnóstico de transtornos ansiosos foram associadas ao uso de BZDs.Conclusões: a prevalência do uso de BZDs foi alta e associada à queixa principal de ansiedade e aos diagnósticos de transtornos ansiosos e depressivos, mesmo esses sendo considerados medicamentos potencialmente inapropriados e com alto risco de complicações. O tratamento da população geriátrica, muitas vezes, é colocado em segundo plano, não recebendo devidamente os cuidados direcionados às demandas específicas que esses indivíduos necessitam. O conhecimento epidemiológico da população idosa expõe características e auxilia na elaboração de plano terapêutico diferenciado.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here