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O “Escola sem Partido” e a “versão autorizada” da experiência histórica da escravidão nas redes sociais
Author(s) -
João Carlos Escosteguy Filho
Publication year - 2021
Publication title -
educação por escrito
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-8435
DOI - 10.15448/2179-8435.2021.1.41230
Subject(s) - humanities , art
Este artigo tem como objetivo central analisar os modos pelos quais apoiadores do “Movimento Escola sem Partido” (MESP) abordam a experiência histórica da escravidão em páginas virtuais da rede social Facebook. Tencionamos, com isso, refletir sobre o que apoiadores diretos do movimento entendem como uma “versão autorizada” dessa experiência histórica para ser ensinada nas aulas de história. Por “experiência histórica da escravidão” compreendemos não apenas o escravismo passado, mas também sua herança reiterada nos séculos seguintes à Abolição. Desse modo, este artigo analisará também as formas pelas quais o MESP, em suas franjas virtuais, compreende a relação passado-presente no ensino de história. A partir de exemplos pesquisados, focaremos no modo como as páginas lidaram com a figura da vereadora Marielle Franco e da princesa Isabel para disputas sentidos específicos sobre a história a ser ensinada. Com isso pretendemos contribuir para reflexões sobre as ameaças do MESP a qualquer ensino de história que se pretenda minimamente democrático e emancipatório.

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