
Memória de pertencimento soterrada pelo tempo
Author(s) -
Alexandre Pena Matos,
Joyce Rodrigues Macedo
Publication year - 2020
Publication title -
oficina do historiador
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-3748
DOI - 10.15448/2178-3748.2020.1.36683
Subject(s) - humanities , art
O fio condutor desta pesquisa pontua-se no município de Quevedos no Estado do Rio Grande do Sul, sua emancipação ocorreu em 1992, pois até então era considerado o 5.º Distrito de Júlio de Castilhos. Partindo das fontes históricas secundárias, a Igreja se torna o patrimônio material e imaterial dos habitantes, porém os primeiros levantamentos em campo, através de entrevistas com a população local, estes demonstraram um sentimento de ambiguidade em relação a este bem cultural, embora esta esteja situada na praça principal da cidade. Sendo assim, em um universo de 2.710 (duas mil, setecentos e dez) habitante que compõe o município, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, as conversas informais com as 121 (cento e vinte e uma) pessoas, o que gera 4,46% da população, estas entrevistas manifestaram uma dualidade no sentimento que rege símbolos no contexto histórico da origem do município. Lembrando que os entrevistados estão dispersos em todas as camadas sociais da população regional. O objetivo central dessa pesquisa é proporcionar um método que permeie a população local para abrir um espaço de debates e reflexão sobre o contexto histórico do município, enfatizando as questões culturais e patrimoniais assim como os seus reflexos nas memórias materiais e imateriais. Com intuito de viabilizar o entendimento sobre sentimentos de pertencimento via construção da identidade, ou seja, da construção de si para interação com o coletivo para o devido entendimento e a preservação das memórias, possibilitando a ressignificação de conceitos relacionado aos bens patrimoniais.