z-logo
open-access-imgOpen Access
Experiencias caóticas del descentramiento en la narrativa de Juan Francisco Ferré
Author(s) -
Amélie Florenchie
Publication year - 2019
Publication title -
letras de hoje
Language(s) - Spanish
Resource type - Journals
eISSN - 1984-7726
pISSN - 0101-3335
DOI - 10.15448/1984-7726.2019.4.33325
Subject(s) - humanities , art
En varias de sus novelas, Juan Francisco Ferré cuestiona la decadencia española, enmarcándose en una tradición literaria que se remonta a la generación del 98. Según el escritor malagueño, España no consigue desembarazarse de una concepción de la modernidad fundada en la pareja imperialismo/colonialismo -herencia de la Ilustración europea- y particularmente problemática en un mundo globalizado. Sin embargo, los que intentan escapar de esta modernidad corrupta se ven abocados al fracaso como se ve en Providence (2008) y El rey del juego (2015). Aunque la narración se centra en protagonistas excéntricos dotados una mirada distanciada sobre su entorno, éstos no consiguen nunca llevar a cabo su empresa de descentramiento con respecto a su “metrópoli de nacimiento”. En este artículo me propongo estudiar los motivos de este fallo e interrogar la visión crítica que Juan Francisco Ferré nos brinda de su país y de la globalización a través de ellas.Palabras clave: Decadencia. Descentramiento. Imperialismo/Colonialismo. Nacionalismo. Identidad.***Expêriencias caóticas do descentramiento nos romances de Juan Francisco Ferré***Juan Francisco Ferré questiona, em diversos romances, a decadência espanhola, afiliando-se a uma tradição literária que remonta à geração de 1998. Segundo o escritor originário de Málaga, a Espanha não consegue se livrar de uma concepção da modernidade fundada no par imperialismo/colonialismo, herança da ilustração europeia. Essa visão crítica é particularmente aguda em Providence (2008) e El rey del juego (2015) que oferecem experiências traumáticas de descentramento em relação à cultura e à identidade espanholas. Ainda que a narração se centre em protagonistas excêntricos que têm uma visão distante e distanciada do seu entorno, não conseguem levar à cabo sua empresa de descentramento da “metrópole de nascimento”. Nesse artigo, proponho-me a estudar os motivos desse fracasso e a interrogar a visão crítica que Juan Francisco Ferré oferece de seu pais de origem e do contexto de globalização no qual está inserido.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here