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O altersense do haicai
Author(s) -
Ana Luiza Fernandes,
João Queiroz
Publication year - 2018
Publication title -
letras de hoje
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-7726
pISSN - 0101-3335
DOI - 10.15448/1984-7726.2018.2.30083
Subject(s) - humanities , philosophy , physics
O haicai tem sido alvo de uma enorme quantidade de análises. De Barthes a Leminski, de Haroldo de Campos a Octavio Paz, para mencionar apenas alguns dos mais conhecidos, as análises se concentram na forma justa e densamente estruturada do poema e na brevidade do acontecimento representado. Trata-se de uma ideia que já foi muito explorada, e da qual extraímos novas consequências. Em nossa descrição, baseada na faneroscopia de Charles S. Peirce, o haicai não é o signo de um acontecimento, mas do altersense do haijin, que é a “consciência de um presente diretamente outro, ou segundo” (CP 7.551) do poeta. De acordo com essa abordagem, o haicai é um signo, ao mesmo tempo icônico e indexical, que representa um “departamento da ação mental” (CP 7.539).

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