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Cooperação e escassez
Author(s) -
Flora Moara Lima,
Luis Flávio Sapori,
Ludmila Ribeiro
Publication year - 2021
Publication title -
civitas - revista de ciências sociais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-7289
pISSN - 1519-6089
DOI - 10.15448/1984-7289.2021.3.36804
Subject(s) - political science , humanities , philosophy
O objetivo deste artigo é compreender como funciona o fluxo do sistema de justiça criminal para o homicídio doloso. Os estudos brasileiros destacam a existência de um sistema frouxamente acoplado, sublinhando que a disjunção entre os órgãos encarregados de investigar e processar esse crime seria decorrente da dificuldade de forjar cooperação. A hipótese a ser testada é que, em uma cidade de médio porte, haveria maior cooperação entre agentes e órgãos, o que resultaria em maior eficiência na progressão dos casos de homicídios dolosos (tentados e consumados) no fluxo do sistema de justiça. Como contraponto empírico, foram utilizados dados quantitativos e qualitativos coletados em Esmeraldas, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os resultados indicam que o padrão de seleção e filtragem é semelhante ao encontrado em outras análises brasileiras, nas quais o elemento determinante da cooperação é o flagrante.

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