z-logo
open-access-imgOpen Access
Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
Author(s) -
Luiz Philipe de Caux
Publication year - 2019
Publication title -
civitas - revista de ciências sociais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.161
H-Index - 2
eISSN - 1984-7289
pISSN - 1519-6089
DOI - 10.15448/1984-7289.2019.3.31162
Subject(s) - humanities , philosophy
Analisa-se criticamente a proposta de Robin Celikates de formular uma teoria da crítica que pense a sua relação paternalista, indulgente ou emancipatória para com os agentes sociais ordinários (isto é, os não teóricos ou não cientistas). Argumenta-se que o autor, contado como um dos pertencentes a uma “nova geração” frankfurtiana, formula um modelo de crítica afastado da crítica de objetos concretos e que isso tem consequências negativas para a sua formulação. Sob o pressuposto errôneo de que isso ofenderia a autonomia e as capacidades cognitivas dos agentes, Celikates veda à teoria crítica a constatação de processos sociais que ocorrem às suas costas, o que termina por tornar a própria atividade crítica ou desnecessária ou incapaz de atender os seus objetivos.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here