z-logo
open-access-imgOpen Access
Agostinho de Hipona: considerações sobre o mal e temas correlatos em De libero arbitrio
Author(s) -
Rosalie Helena de Souza Pereira
Publication year - 2013
Publication title -
veritas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-6746
pISSN - 0042-3955
DOI - 10.15448/1984-6746.2013.3.12957
Subject(s) - philosophy , humanities
Em várias obras, Agostinho aborda a questão do mal, mas é no diálogo De libero arbitrio que ele mais se estende sobre esse tema. A pergunta sobre a origem do mal conduz a argumentação do diálogo, introduzindo aos poucos o que vai se tornar a fórmula clássica do agostinismo, a saber, o intelecto aceita o que a fé esculpe. O mal surge quando há desordem, desmedida, excesso ou deficiência. O mal é o avesso da ordem natural. Cupiditas, a má libido, é uma desordem na alma, é o desejo por coisas passíveis de perda. O mal preexiste àpromulgação da lei, já que deriva do pecado original. Do cogito de Agostinho – existir, viver e inteligir –, a principal e exclusiva qualidadedo homem é a inteligência. Agostinho estabelece o axioma: a fé busca e a inteligência encontra. No entanto, para que haja inteligência, énecessária a iluminação, que, mais tarde, tomará contornos mais nítidos na conceituação da graça divina. Pela livre vontade, o ser humano peca.A graça é necessária ao livre-arbítrio da vontade humana para enfrentar eficazmente a luta contra o mal.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here