z-logo
open-access-imgOpen Access
Outramente que ser: revolvendo questões à luz da pedagogia do oprimido
Author(s) -
Aida Maria Lovison,
Guilherme Dornelas Câmara
Publication year - 2008
Publication title -
veritas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-6746
pISSN - 0042-3955
DOI - 10.15448/1984-6746.2008.2.4454
Subject(s) - philosophy , humanities
Neste texto, a ética da alteridade de Emmanuel Levinas, para quem a nudez do rosto não é uma figura de estilo, mas a consciência moral, encontra a teoria da ação (cultural) dialógica, fundamento, na pedagogia do oprimido de Paulo Freire, de sua denúncia-anúncio contra a desumanização e a opressão. Para ambos, a violência toma o sentido de posse, modo pelo qual um ente, embora existindo, é parcialmente negado. Essa parcialidade, ao negar a independência do ente, instaura a opressão, negando ao oprimido a sua vocação de ser mais. A opressão mata a vida. Contudo, é pela tomada de consciência desta condição de ser-para-outro, que a própria possibilidade do humano pode ser pensada, porque a relação com outrem ou com a coletividade é nossa relação, irredutível à compreensão. Reconhecer tal subversão, ou seja, que os oprimidos, na medida em que se libertam, eles evitam a volta ao regime opressor e, ao fazê-lo, libertam o opressor, eles inauguram o amor não é assumir, em essência, que ética é a construção do sentido da vida humana desde o encontro com o outro? PALAVRAS-CHAVE – Humanismo. Liberdade. Ética da alteridade. Pedagogia do oprimido. Transformação social.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here