
DA MORTE DA ARTE EM HEGEL A SUA EXISTÊNCIA AUTÔNOMA
Author(s) -
Custódio Luís S. de Almeida
Publication year - 1997
Publication title -
veritas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-6746
pISSN - 0042-3955
DOI - 10.15448/1984-6746.1997.4.35748
Subject(s) - hegelianism , philosophy , humanities , epistemology
Este artigo é um diálogo com Hegel e Gadamer, partindo da pergunta: "O que é arte?''. Hegel é um divisor de águas; pode-se dizer que a arte antes de Hegel é uma coisa e depois de Hegel outra. Com Hegel diremos que a arte "morreu" ou foi supra assumida pelo espírito absoluto; se isso não significa morte, é, pelo menos, perda de identidade - de autonomia. Com Gadamer diremos que a arte é arte, sem estar dizendo uma tautologia; pois essa seria a melhor forma de dizer que arte não tem conceito e nem depende de conceito para ser arte; a arte é enquanto tal, sem pendências e sem dependências.