
O uso da caneta injetora de insulina no cotidiano: percepções do adolescente
Author(s) -
Deisi Maria Vargas,
Ana Lúcia Bertarello Zeni,
Adriana Muller,
Claúdia Regina Lima Duarte da Silva
Publication year - 2019
Publication title -
ciência and saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1983-652X
DOI - 10.15448/1983-652x.2019.3.33426
Subject(s) - medicine
Objetivo: Conhecer as percepções do adolescente com diabetes mellitus tipo 1 sobre o uso da caneta injetora de insulina no cotidiano.Materiais e Métodos: Realizou-se uma pesquisa qualitativa envolvendo 15 adolescentes com diabetes inscritos em um programa universitário de extensão, com 13 a 18 anos de idade. Os jovens do sexo masculino e feminino com assiduidade de no mínimo três reuniões por ano nas atividades do grupo foram convidados a participar do estudo. As entrevistas semiestruturadas foram desenvolvidas antes e depois do uso contínuo da caneta aplicadora de insulina. Os dados foram interpretados através da análise de conteúdo proposta por Bardin. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade Regional de Blumenau sob o parecer número 99/10.Resultados: Nove adolescentes com diabetes, sendo quatro do sexo feminino e cinco do sexo masculino revelaram que se sentem impotentes frente à mudança causada pela doença e a consequente perda de controle sobre a própria vida. Além disso, a condição de ter diabetes e aplicar a insulina com seringa e agulha foi apontada como uma das dificuldades do tratamento. Sobre a caneta, todos os adolescentes responderam que a preferem devido à praticidade no desenvolvimento das atividades cotidianas.Conclusão: Neste estudo foi percebido que o uso da caneta injetora de insulina contribui para a melhoria da qualidade de vida, merecendo mais atenção dos profissionais e da gestão pública em saúde visando o estímulo ao autocuidado.