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Avaliação do manuseio de agrotóxicos, qualidade de vida, função pulmonar e marcadores bioquímicos de agricultores da região serrana do Rio Grande do Sul
Author(s) -
Cristian Roncada,
Talita Perini,
Daniela Duarte Costa,
Caroline Pietta Dias,
Adriana Dalpicolli Rodrigues,
Júlia Poeta
Publication year - 2019
Publication title -
ciência and saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1983-652X
DOI - 10.15448/1983-652x.2019.2.32740
Subject(s) - medicine
Objetivo: Avaliar os indicadores de utilização de agrotóxicos, níveis de qualidade de vida, função pulmonar e fatores bioquímicos de agricultores de uma região serrana do sul do Brasil. Materiais e Métodos: O estudo caracteriza-se por uma pesquisa de delineamento transversal, no período de 2013 a 2015, sendo avaliados agricultores, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, sendo avaliados os indicadores de manuseio e aplicação de agrotóxicos (Classes 1 a 4), utilização de equipamentos de prevenção individual (EPI), níveis de qualidade de vida, função pulmonar (volume expiratório forçado no 1º segundo; capacidade vital forçada; índice de Tiffeneau e fluxo expiratório forçado nos momentos 25 e 75%) e marcadores bioquímicos (hemograma e plaquetas, dosagens séricas de glicose, ureia, creatinina, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), bilirrubinas, gama-glutamiltransferase (GGT) e butirilcolinesterase – BChE). Resultados: Um total de 1.518 agricultores foram avaliados sendo 1.349 (88,9%) do sexo masculino e média de idade de 48,5±12,8 anos, de etnia 100% (n=1.518) caucasiana, com descendência da colonização italiana de 87,5% (n=1.329) e escolaridade predominante do ensino fundamental (n=887; 58,4%). Em relação a qualidade de vida, os agricultores demonstraram valores normativos dentro dos aceitáveis, sem diferenças entre o tipo de exposição aos agrotóxicos. Na função pulmonar os resultados médios também foram dentro dos preditos, com baixa prevalência para doenças pulmonares: asma 3,0% (n=46), enfisema pulmonar 2,3% (n=35) e para doença pulmonar obstrutiva crônica 1,3% (n=20). Conclusão: As variáveis analisadas apresentaram níveis aceitáveis, não tendo relações com os níveis de toxicidades ao uso de agrotóxicos.

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