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A representação do cidadão (português) medíocre em Dulce Maria Cardoso
Author(s) -
Gabriela Cristina Borborema Bozzo
Publication year - 2021
Publication title -
navegações
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-4276
pISSN - 1982-8527
DOI - 10.15448/1983-4276.2021.2.41665
Subject(s) - humanities , art , portuguese , philosophy , linguistics
O cidadão (português) medíocre é aquele que abdica da própria individualidade, se aliena, se rende ao sistema socioeconômico e é submisso. Assim, o cidadão (português) medíocre figura, em uma seção da obra de Dulce Maria Cardoso, um ser sem nome, sem identidade fixa, chamado de “funcionário”, que são todos parecidos uns com os outros, para desidentificar a humanidade deles. Nosso corpus, por sua vez, é composto por Campo de sangue e Os meus sentimentos, os dois primeiros romances publicados pela escritora portuguesa contemporânea. Objetivamos, no presente artigo, delinear o perfil desses ditos “funcionários”, bem como investigar sua presença e função no corpus. Para tanto, embasar-nos-emos em O que é a não pertença e como se dá a sua construção em Os meus sentimentos, de Dulce Maria Cardoso, de Gabriela Cristina Borborema Bozzo; Manifesto comunista, de Marx e Engels, Adorno e Freud em “Civilização e alienação: diálogo com Freud e Adorno” (2006), de Danelon e O romance português contemporâneo (1950-2010), de Miguel Real.

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