
Feminismo, vegetarianismo e antivivisseccionismo em Maria Lacerda de Moura
Author(s) -
Patrícia Lessa,
Cláudia Maia
Publication year - 2021
Publication title -
estudos ibero-americanos/estudos ibero-americanos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1980-864X
pISSN - 0101-4064
DOI - 10.15448/1980-864x.2021.1.37718
Subject(s) - humanities , philosophy , art
A História das mulheres tem evidenciado as múltiplas experiências das mesmas, no passado, e o caráter plural e multifacetado de suas lutas. No final do século XIX e início do XX, as mulheres, feministas ou não, aderiram a diferentes pautas que iam além da reivindicação por direitos femininos, tais como o republicanismo e o abolicionismo. A empatia pelos animais não humanos, vítimas de experimentos científicos e usados como cobaias pela indústria, nesse período, também levou muitas delas a se tornarem vegetarianas e aderirem à luta antivivisseccionista; no Brasil, a intelectual feminista e anarquista Maria Lacerda de Moura foi uma dessas mulheres. Nesse artigo buscamos entender suas posições e sua relação com essas lutas, a partir da análise da sua obra “Civilização Tronco de Escravos”, publicada em 1931.