
A lírica de guerra na poética de Manoel de Barros
Author(s) -
Paulo Eduardo Benites de Moraes,
Josemar de Campos Maciel
Publication year - 2020
Publication title -
literatura: teoría, historia, crítica/literatura : teoria, historia, critica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.101
H-Index - 1
eISSN - 2256-5450
pISSN - 0123-5931
DOI - 10.15446/lthc.v22n1.82296
Subject(s) - art , humanities , face (sociological concept) , philosophy , linguistics
A poesia de guerra pode ser considerada um gênero autêntico da primeira metade do século XX, como afirma Murilo Marcondes de Moura. Face Imóvel, obra publicada em 1942, de Manoel de Barros, pode ser lida diante de uma tradição oriunda da poesia de guerra. Nesse sentido, é uma obra que enfrenta a história dialogando, especialmente, com os poetas que produziram nas décadas de 1940 e 1950. Destaca-se, no diálogo com a tradição, uma aproximação às poéticas de Mário de Andrade e Oswald de Andrade, em suas obras consideradas mais engajadas, e Carlos Drummond de Andrade, em A rosa do povo, de 1945.