
Vivências de jovens em terapia antirretroviral para o HIV: estudo fenomenológico
Author(s) -
Érika Eberlline Pacheco dos Santos,
Aline Cammarano Ribeiro,
Tassiane Ferreira Langendorf,
Cristiane Cardoso de Paula,
Stela Maris de Mello Padoin
Publication year - 2019
Publication title -
avances en enfermería
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2346-0261
pISSN - 0121-4500
DOI - 10.15446/av.enferm.v37n3.78804
Subject(s) - humanities , philosophy , human immunodeficiency virus (hiv) , medicine , virology
Objetivo: compreender as vivências de jovens quanto ao uso da terapia antirretroviral para o HIV.Método: trata-se de uma investigação fenomenológica, fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger. Foram desenvolvidas entrevistas com dez jovens (16 a 23 anos), em serviço de referência na Região Sul do Brasil.Resultados: as unidades de significados foram: 1. Medo de contar o diagnóstico e de morrer, justificado nas experiências familiares ou sociais; 2. Tomar os remédios é complicado, mas tem que tomar para ficar bem e cuidar do outro e para isso, buscam estratégias; e, de modo contraditório, 3. Tomar os medicamentos é algo normal, tornando a vida diferente. A hermenêutica desvela o modo de ser-com, nas relações que estabelecem com as pessoas que confiam. Apresentaram temor devido à possibilidade do preconceito e da morte. No modo da ambiguidade, expressam que tomar os medicamentos é complicado e também normal, tornando a vida diferente. E, no falatório em que todas as informações parecem ter sido compreendidas, quando na verdade não foram, então os jovens repetem aquilo que escutam dos profissionais e continuam curiosos.Conclusões: concluímos que é necessário um cuidado que fortaleça as estratégias e a rede de apoio para manter o tratamento.