
DA FORMAÇÃO DE NOSSAS ALMAS OU DA RAZÃO DE NOSSO STATUS: A CONCEPÇÃO DE PODER EM FOUCAULT
Author(s) -
Augusto Bach
Publication year - 2013
Publication title -
dissertatio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-8891
pISSN - 1413-9448
DOI - 10.15210/dissertatio.v38i0.8629
Subject(s) - humanities , philosophy , subjectivity , art , epistemology
O artigo pretende iluminar a significativa pesquisa de Foucault sobre o poder no fim dos anos setenta. A interação entre diversos eventos históricos, disciplinas e subjetividade fornece a dimensão da incipiente noção de biopoder em sua obra. Com o fito de compreender o objetivo maior de Foucault nesses anos (o presente), ele também faz uso da diferença estabelecida entre duas concepções de poder: o medieval poder de matar e seu contraste com a moderno poder de fazer viver. Tal disparidade coloca em xeque a constituição de nossa subjetividade, permitindo um paralelo a ser desenhado com a questão da soberania, de acordo com a tradicional concepção de poder, e o problema da segurança dos indivíduos proposta pela inovadora concepção de Foucault. Quando proposições não são coincidentes, uma janela de imaginário se abre ao nosso pensamento e, por último, a única coisa que nos resta é pensar de novo.