
Atividade anti-helmíntica de Spigelia anthelmia no controle de parasitos gastrintestinais de Gallus gallus
Author(s) -
Gilmar Ferreira Vita,
Ildemar Ferreira,
Maria Angélica Vieira da Costa Pereira,
Argemiro Sanavria,
Rita de Cássia Martins Aurnheimer
Publication year - 2019
Publication title -
scientia plena
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1808-2793
DOI - 10.14808/sci.plena.2019.036101
Subject(s) - humanities , biology , art
A pesquisa foi desenvolvida no Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Setor de Parasitologia Animal da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, no período de 2015 a 2018. O objetivo foi testar in vitro e in vivo a eficácia da planta medicinal Spigelia anthelmia Linnaeus, nas formas fitoterápica e homeopática, como meios alternativos para o controle de endoparasitos de Gallus gallus Linnaeus (1758), um sério problema que afeta a criação e desempenho de aves domésticas, ocasionando morte quando muito intenso, retardo de crescimento, redução de índice de conversão alimentar e aumento na suscetibilidade às doenças infecciosas. Para o experimento in vitro, foi realizado teste de inibição de eclosão de ovos e teste de inibição do desenvolvimento larvar; e, para o experimento in vivo, foi realizado teste de redução da contagem de ovos nas fezes. As metodologias utilizadas para execução dos testes foram preconizadas por Coles et al. (1992), creditada pela World Association for the Advancement of Veterinary Parasitology (WAAVP), organização referência para testes anti-helmínticos, e por Hubert & Kerboeuf (1992). S. anthelmia demonstrou alta taxa de eficácia nos experimentos in vitro e in vivo, com valores acima de 80,00%. O presente estudo evidenciou a presença dos gêneros Ascaridia (14,00%), Capillaria (60,00%) e Heterakis (26,00%). A planta apresentou em certos momentos valores superiores ao produto tradicional utilizado (Febendazol), ficando dentro dos índices propostos pela WAAVP, Ministério da Agricultura do Brasil e Organização Mundial da Saúde, como indicativos de eficácia.