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MÉTODO ARQUETIPOLÓGICO E O ESTUDO DAS LITERATURAS INDÍGENAS E AFRODIASPÓRICAS
Author(s) -
Heliene Rosa da Costa
Publication year - 2022
Publication title -
téssera
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-8925
DOI - 10.14393/tes-v4n1-2021-63542
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Intelectuais indígenas e afrodescendentes costumam ter o valor de suas produções literárias, muitas vezes, relativizado pela crítica tradicional, em razão de estabelecerem profundo vínculo com a oralidade. Entretanto, no mundo grego antigo, berço das civilizações ocidentais, temos notícias dos Aedos, poetas que cantavam hinos e canções, em complexa estrutura autoral: coletiva e com foco na oralidade. A literatura afrodiaspórica dá centralidade às histórias contadas como forma de transição da totalidade dos saberes, pela prática dos griôts. Da mesma forma, as culturas ameríndias recuperam as memórias ancestrais e promovem o fortalecimento da identidade cultural e espiritual pela contação de histórias. O método arquetipológico proposto por Durand (1996) apresenta a vantagem de poder ser associado às diferentes culturas e povos, de maneira sistematizada que pode ser capaz de operacionalizar relações não excludentes entre diferentes aspectos, entre eles, a oralidade e a escrita. Do excerto, podemos concluir que, a partir do emprego desses processos investigativos, torna-se possível dirimir questões valorativas e estigmatizantes nas concepções de povos e culturas diferentes. A metodologia adotada nessa análise é pesquisa interpretativa e documental dos textos literários eu compõem o corpus. Para as análises utilizamos como referencial teórico, autores como Durand, Esra pound, Graça Graúna, Márcia Kambeba, Lia Minápoty, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Kiusam de Oliveira, Sidarta Ribeiro e Muniz Sodré, entre outros.

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