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A vulnerabilidade de populações indígenas: qualidade da água consumida pela comunidade Maxakali, Minas Gerais, Brasil
Author(s) -
Eliseu Miranda de Assis,
Emanuelle Marinho Santos,
Márcia Cristina da Silva Faria,
Jairo Lisboa Rodrigues,
Anderson Garcêz,
Cleide Aparecida Bomfeti,
Nêmora Tregnago Barcellos
Publication year - 2020
Publication title -
sociedade and natureza
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-4513
pISSN - 0103-1570
DOI - 10.14393/sn-v32-2020-43436
Subject(s) - humanities , art
Com aproximadamente 1800 indivíduos, distribuídos em quatro aldeias, o povo Maxakali é a segunda maior população indígena aldeada no Estado de Minas Gerais. A avaliação da qualidade da água utilizada para consumo e lazer nesta população geralmente é realizada por meio de critérios de palatabilidade e visuais. Dessa forma, realizou-se um estudo descritivo incluindo amostras de água superficial e subterrânea consumida em quatro aldeias, considerando a coleta em três períodos sazonais durante o ano de 2015. Foram mensurados o pH (potencial de hidrogeniônico), turbidez, concentração de oxigênio dissolvido, condutividade, nitrato, coliformes totais e termotolerantes. As aldeias com maior número de amostras com valores superiores aos toleráveis  foram a Aldeia Verde (100%), seguido da Aldeia Água Boa (85,7%) e Pradinho (71,4%). O oxigênio dissolvido e os coliformes totais e termotolerantes estiveram alterados em todas as aldeias, com percentuais superiores a 50% das amostras. A turbidez e a condutividade tiveram alterações detectadas em três das quatro aldeias analisadas. Assim, a água consumida por essa comunidade, in natura, conforme a tradição local, apresenta elevado risco para a ocorrência de doenças de veiculação hídrica nesse grupo populacional.

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