
Avaliação de Digitalizadores Tridimensionais de Baixo Custo para Reprodução de Produtos Cartográficos
Author(s) -
Iane Silva Pereira,
Juliana Moulin Fosse
Publication year - 2020
Publication title -
rbc. revista brasileira de cartografia/revista brasileira de cartografia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1808-0936
pISSN - 0560-4613
DOI - 10.14393/rbcv72n3-53867
Subject(s) - scanner , humanities , computer science , art , artificial intelligence
Com o intuito de tornar a modelagem tridimensional mais acessível no âmbito da Cartografia e incentivar a sua prática, este trabalho abordou o uso de digitalizadores tridimensionais portáteis e de baixo custo para a geração de produtos cartográficos, para fins de documentação, reprodução ou representação de modelos virtuais. Como esta prática ainda é pouco explorada no Brasil, este trabalho apresenta uma metodologia específica para avaliar o digitalizador tridimensional de melhor custo-benefício. Foram avaliados três digitalizadores tridimensionais: o 3D Scanner Pro 1.0, o Scanner 3D Sense e o MakerBot Digitizer Desktop 3D Scanner. Foram modelados seis corpos de prova, que foram impressos por uma impressora 3D e digitalizados pelos três digitalizadores tridimensionais. Foram definidos três parâmetros de avaliação: as especificações técnicas, a experiência do usuário e a análise estatística. Para avaliar as especificações técnicas foram abordadas três variáveis: resolução, mobilidade e custo. Para avaliar a experiência do usuário foram consideradas: facilidade de uso e o tempo de digitalização. E para avaliar a análise estatística foram usadas as medidas das peças digitalizadas, comparadas com suas medidas originais. Os resultados obtidos mostraram um resultado semelhante entre o 3D Scanner Pro 1.0 e o MakerBot Digitizer Desktop 3D Scanner. Devido ao 3D Scanner Pro 1.0 ter um custo mais baixo do que o MakerBot Digitizer Desktop 3D Scanner, o mesmo foi escolhido como o digitalizador de melhor custo-benefício. Para complementar o trabalho e verificar a potencialidade prática dessa tecnologia, duas novas feições foram escolhidas, digitalizadas, com o digitalizador escolhido, e impressas, pela impressora 3D. Os resultados se mostraram satisfatório e incentiva o uso dessa tecnologia como meio de geração de produtos cartográficos 3D.