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O lugar político-social do Inglês sem Fronteiras diante da internacionalização da educação superior brasileira
Author(s) -
Talita Guimarães da Silva,
Tarcísio Torres Silva
Publication year - 2019
Publication title -
olhares and trilhas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-3857
pISSN - 1518-2851
DOI - 10.14393/ot2019v21.n.2.42973
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
A criação do Ciência sem Fronteiras (CsF), programa federal que tinha por objetivo qualificar a ciência nacional por meio da mobilidade estudantil, trouxe à tona a baixa proficiência em língua estrangeira dos alunos brasileiros. Na tentativa de remediar a questão e direcionar os intercâmbios para universidades em países anglófonos - tidas como as melhores universidades do mundo - o governo federal criou o Inglês sem Fronteiras (IsF). Criado em 2012, o programa foi pensado a partir de três ações principais: aplicação de testes de proficiência para que os alunos tivessem conhecimento de sua proficiência na língua inglesa, oferecimento de cursos presenciais voltados aos mais proficientes e curso online voltado àqueles menos proficientes. Diante disto, o presente artigo traz os principais resultados de uma pesquisa que analisou a proposta e a dinâmica dos cursos propostos pelo IsF com o intuito de compreender como o programa se configurava. Por meio da aplicação de um questionário semiaberto (perguntas fechadas e abertas) sobre o funcionamento do programa, foi possível inferir como os cursos funcionam na prática e suas principais dificuldades diante do cenário de ensino de inglês no Brasil, assim como o lugar político-social em que o programa se inseriu em face dos desafios propostos pela agenda e interesses do CsF e pelos rumos da internacionalização da educação superior no mundo.

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