z-logo
open-access-imgOpen Access
O que aprendemos com Alice
Author(s) -
Cynthia Beatrice Costa
Publication year - 2019
Publication title -
letras and letras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-5239
pISSN - 0102-3527
DOI - 10.14393/ll63-v35n1a2019-4
Subject(s) - humanities , art , philosophy , art history
O presente artigo trata de como a leitura de literatura de ficção pode constituir uma experiência de aprendizado para o leitor – um aprendizado que nem é instrucional, nem deve ser confundido com autoajuda. Parte-se da hipótese de que, no contato com a “arte verbal” (LOPES, 2012, p. 1), o leitor pode expandir a mente (SPOLSKY, 2015a), adquirir novos conhecimentos (GREEN, 2010) e aprender sobre emoções (KÜMMERLING-MEIBAUER, 2012; NIKOLAJEVA, 2014; SUIHKONEN, 2016). Baseia-se, principalmente, nos recentes estudos cognitivos da literatura, que abordam o texto literário de ficção do ponto de vista dos processos mentais que podem se desdobrar a partir de sua leitura. Para ilustrar esses possíveis processos de aprendizado, são examinados teoricamente trechos dos contos Aventuras de Alice no país das maravilhas e Através do espelho e o que Alice encontrou lá, de Lewis Carroll, em tradução de Sebastião Uchoa Leite (1980).

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here