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Práticas de leitura literária no 1.º ciclo do ensino básico para a compreensão do agir docente em Portugal
Author(s) -
Luísa Álvares Pereira,
Luciana Cabral Pereira,
Inês Cardoso
Publication year - 2017
Publication title -
letras and letras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-5239
pISSN - 0102-3527
DOI - 10.14393/ll63-v33n2a2017-10
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
Com este trabalho queremos contribuir para a compreensão do tratamento atual da leitura literária no 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) em Portugal, isto é, nos primeiros quatro anos de escolaridade (crianças dos 6 aos 10 anos), bem como para uma reflexão crítica que incentive a continuidade de investimentos que sejam aliados de um agir docente reflexivo e colaborativo. Para o efeito, traçamos um percurso das prioridades que têm sido consignadas pelos documentos oficiais desde 1991 até aos programas, metas e orientações atualmente em vigor. Consideramos, de igual modo, alguns projetos na área da Leitura e o seu impacto já avaliado na promoção da leitura literária nos últimos anos, no nível de ensino em apreço, nomeadamente o Plano Nacional de Leitura (PNL) e a “Casa da Leitura”. Os resultados do conjunto de medidas enunciadas evidenciaram, segundo estudos que têm sido feitos, uma enorme evolução dos alunos portugueses na leitura de textos literários, pelo que esta situação tem configurado (e beneficiado de) um quadro muito favorável a um trabalho docente com a leitura literária muito mais fundamentado. Quisemos, portanto, conhecer que práticas de leitura literária estão a ser operacionalizadas nas escolas portuguesas, no 1.º CEB, e que relação com a literatura – e com os recursos e orientações oficiais - enforma esse agir. Apresentaremos, assim, dados de um inquérito distribuído a várias dezenas de professores do 1.º CEB sobre a utilização de textos literários em contexto de sala de aula. Os dados que revelaremos não desmentem o ambiente propício a uma educação literária consistente que está a acontecer nas escolas primárias portuguesas, o que não significa que não tenhamos detetado zonas mais carentes de formação/intervenção. Terminaremos por enunciar um decálogo, tradutor das práticas mais recorrentes da nossa amostra, e faremos algumas recomendações.

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