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Máquinas de guerra e sua potência revolucionária
Author(s) -
Amanda Soares Mantovani,
Marcelo Vinicius Costa Amorim
Publication year - 2021
Publication title -
revista heterotópica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-7502
DOI - 10.14393/htp-v3n1-2021-59092
Subject(s) - humanities , philosophy , opera , art , art history
Considerando a potência revolucionária e as singularidades das diversas máquinas de guerra, almejamos discorrer acerca da escrita enquanto objeto e foco do presente estudo. Pensando com e a partir da filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, e também acionando ferramentas de análise advindas da arqueogenealogia de Michel Foucault, como sujeito, relações de poder e práticas de resistência, vislumbramos perceber e depreender de que maneira(s) a escrita pode ser prática de resistência e técnica de afirmação da vida. Para tanto, não nos lançaremos a análises de uma materialidade específica privilegiando uma noção ou ‘conceito’, mas ora ou outra traremos sequências enunciativas a fim de exemplificar como a máquina de guerra escrita detém condições revolucionárias e inventivas, funcionando como uma resposta às condições de adoecimento e morte em tempos contemporâneos. Desse modo, utilizaremos as produções-escrita de Manoel de Barros e de Luiza Romão por acreditarmos que são legítimas máquinas de guerra e que, cada qual em seu próprio fluxo, protagonizam operações enquanto literatura menor, com suas intensidades e efeitos de sentido próprios, traçando seus processos e lutas políticas em jogos de experimentação.

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